A colaboração entre a tecnologia e a ciência tem sido fundamental na busca por soluções que possam apoiar agricultores em suas tarefas desafiadoras. No universo agrícola, dois tipos de produtos têm se destacado: os fertilizantes e os agrotóxicos. É comum que muitas pessoas confundam esses dois termos ou os considerem intercambiáveis, mas, na realidade, eles são produtos distintos em diversos aspectos, desde a composição até a finalidade.
No blog de hoje, exploraremos essas diferenças de forma mais detalhada.
Agrotóxicos
Os agrotóxicos, abrangendo produtos e processos de origem química, física e biológica, desempenham um papel essencial em toda a cadeia de produção de plantas. Sua função primordial é atuar como defensivos agrícolas, sendo empregados principalmente para proteger as plantações contra doenças e pragas. Dentro da categoria de agrotóxicos, existe uma ampla gama de opções, cada uma destinada a atender necessidades específicas, tais como:
Fungicidas: utilizados na prevenção e no controle de fungos.
Inseticidas: utilizados para prevenir e controlar a propagação de insetos nas plantações;
Bactericidas: administrados com o objetivo de evitar e tratar a contaminação por bactérias;
Herbicidas: atuam no controle e ervas daninhas;
Promotores de crescimento de planta: são utilizados com o objetivo de auxiliar no crescimento das plantas.
Fertilizantes
Peça fundamental para produções de grandes áreas e culturas de grande expansão, os fertilizantes funcionam como um tipo de adubo, são aplicados no solo para oferecer nutrientes às plantas, estimulando o enriquecimento da terra para um plantio produtivo.
Assim, fertilizante é tudo aquilo que tem função nutricional; a composição pode ser de elementos orgânicos, minerais ou metálicos, por exemplo, fazendo parte direta ou indiretamente de todos os processos metabólicos da planta. São exemplos de elementos que podem aparecer em fertilizantes:
Nitrogênio: responsável pelo crescimento das plantas e produção de novas células e tecidos, além de atuar na formação da clorofila.
Fósforo: auxilia no processo de fotossíntese, respiração, e armazenamento e transferência de energia.
Potássio: atua diretamente nos estômatos, tem papel importante na fotossíntese e é ativador de enzimas.
Cálcio: promove a redução da acidez do solo e melhora o crescimento das raízes.
Enxofre: atua na formação de aminoácidos e participa dos processos metabólicos da fotossíntese.
No que se refere à fabricação de fertilizantes, existe um conjunto de regulamentações e diretrizes que orientam esse processo. Isso se aplica tanto à produção de fertilizantes em forma líquida quanto sólida. Essas normas estabelecem, entre diversos aspectos, os requisitos mínimos para os elementos que devem ser incorporados à fórmula e quais outros elementos benéficos, categorizados como aditivos, podem ser incluídos nesse contexto.
A maioria dos solos brasileiros não tem a nutrição necessária para uma plantação prolífera, fazendo com que o produtor busque a correção dessa deficiência aplicando o fertilizante correto.
Principais diferenças entre agrotóxicos e fertilizantes
Enquanto os fertilizantes têm a função de enriquecer o solo e promover o crescimento saudável das plantas, os agrotóxicos são empregados para lidar com diferentes problemas, como infestações por fungos, bactérias, vírus, insetos e outras pragas.
Os fertilizantes também desempenham o papel crucial de melhorar a produção e a qualidade dos cultivos, garantindo colheitas de alta produtividade. Por outro lado, os agrotóxicos consistem em substâncias químicas tóxicas, destinadas a combater os problemas mencionados anteriormente. Portanto, seu uso excessivo pode representar riscos, tanto para o solo quanto para a saúde dos consumidores dos produtos cultivados. Isso ocorre porque os elementos tóxicos presentes nos agrotóxicos podem ser transferidos para os alimentos quando utilizados em excesso, uma situação que não se aplica aos fertilizantes.
Sobre a Lachmann
A Lachmann possui expertise no atendimento a clientes do segmento de fertilizantes. Estamos prontos para oferecer suporte especializado, levando em conta as especificidades de cada operação, nosso conhecimento técnico e perspicácia diante das variáveis de mercado e dos portos.